Ela tem aparecido em casa por quase dois anos. Aperta a campainha. Já foi atendida pelas meninas em férias algumas vezes. Sorridente, oferece os produtos de sua mini geladeira: bebidas lácteas, yogurt Yakult. Vários de nossa família já conversamos com ela, inclusive eu. Ela sabe um pouco do que fazemos, de quem somos. Já nos atende como uma pessoa bem conhecida. Dá gargalhadas se só temos moedinhas para pagar um de seus produtos mais baratos. Eventualmente não vem. E perguntamos: O que terá acontecido com ela? Por quase dois meses se ausentou. Teria ficado doente? Lastimei não ter dado mais tomates, algo da horta, como das outras vezes. Até mesmo uma revista. Nesta semana ela voltou. Que surpresa! E, que bom: a filha estava para atender a porta para mais um bate papo descontraído. E entre os ruídos das moedas bem contatas, pedi que esperasse. Aprontei num saquinho os tomates da estação e ofereci-lhe minha revista predileta. Ela sorriu. A assinatura que fazemos é para fazer o bem aos outros. Simples assim. Compartilhe Amor!
Hoje, domingo, foi o dia que mais casas e apartamentos visitei: 189. Mas note que, desses 189, só realmente conversei com 39 pessoas. É quase um quinto do total. E desses 39 encontros, vendi 15 livros. Mas pra conseguir ir às 189 casas, tive que correr, e muito! Numas dessas corridas, tropecei numa escada e cai. Depois a batida ficou inchada e roxa, um hematoma. Então coloquei o remédio que minha mãe me deu, um tipo de grande adesivo. Muito útil. Usei nas minhas costas doloridas no primeiro dia e agora. Hoje também foi o meu recorde de dinheiro. Houve muitas pessoas que não queriam livros e só me deram dinheiro, apesar de insistir que era um presente. Fiquei triste porque essas pessoas não se dão conta de que não é uma questão de dinheiro, embora isso seja uma parte. É sobre elas lerem o livro. Depois contei isso pra Yoriko-san. Ela me orientou que, na próxima vez, é pra responder que ficaria feliz se eles aceitassem o livro. Iriam me ajudar também se aceitasse
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